A última ceia é uma pintura de Leonardo da Vinci, para o Duque Lodovico Sforza, que foi pintada sobre a parede do refeitório do convento de Santa Maria delle Grazie em Milão. Este tema era característico dos refeitórios mas Leonardo foi capaz de dar mais realismo e profundidade ao local, tendo esta pintura ocupado três anos na vida de da Vinci. Infelizmente a pintura sofreu várias agressões ao longo do tempo, devido à segunda guerra mundial e à abertura de uma porta pelos padres.
Nesta pintura foi utilizada uma técnica mista com predominância da têmpera e óleo sobre duas camadas de preparação de gesso aplicadas sobre reboco (estuque).
Esta pintura está baseada em João 13:21, em que Jesus anuncia aos doze discípulos que alguém, entre eles, o trairia. Cristo encontra-se no meio do quadro com os braços abertos, em sinal de resignação, tranquilo. Da direita para a esquerda encontram-se respectivamente: Simão (o Zelote), Tadeu, Mateus, Filipe, Tiago (o Maior), Tomé, João, Judas, Pedro, André, Tiago (o menor) e Bartolomeu. Dan Brown, autor do livro: “O código Da Vinci”, acredita que o discípulo à direita de Jesus Cristo, João, seria na verdade Maria Madelena, devido às suas feições femininas e traços delicados. O escritor também afirma que Maria Madalena e Jesus apresentam uma simetria em relação à roupa que têm vestida, podendo significar o facto de serem um casal. Maria (São João Evangelista) usa um vestido azul e uma manta vermelha enquanto que Jesus uma veste vermelha e uma manta azul. Brown suspeitava que Pedro sentia ciúmes pelo facto de Jesus confiar mais em Maria Madalena do que nos seus apóstolos, daí a mão direita de Pedro segurar um punhal que se encontra escondido atrás das costas.
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